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domingo, 30 de agosto de 2009

"Corre que um elefante sentou no seu carro"


Depois de 1 ano esperando finalmente Lorenzo matou sua vontade de curtir o show do Nação Zumbi. Tudo bem, era uma calourada mas o show não deixou nada a desejar. Encontrou os amigos, tomou algumas geladas como é de costume e foi curtir o show. Lorenzo não desgrudou os olhos do palco, queria ouvir as músicas do último CD, apenas uma ficou fora do repertório. Lúcio Maia teve uma atuação impecável, manobrou maravilhosamente sua guitarra, com direito a dar um tapa em um baseado no palco. Hilário seu comentário: "Vocês não me passaram a bola agora eu também não passo." O público canabista foi ao delírio. Funcionou como um aditivo aquele baseado, sua apresentação foi muito foda. Maracatu da pesado, muito boa a performace e pegada da banda ao vivo. O palco estava montado a baixo daquele céu maravilhosamente estrelado, logo a baixo da constelação de escorpião, muito bem reparado por uma amiga. Uma hora e meia de show, pouco para as expectativas de Lorenzo, mas isso devido a ância que estava de assistir aquele show. Faltou apenas uma aditivo para Lorenzo alcançar seu ápice, ai sim a noite seria perfeita. Mas valeu muito a pena. Lorenzo esparradamente se divertiu, contou casos a seus amigos. Como sempre seu espírito de comediante tomou conta de si diante seus amigos. Depois de muitas risadas Lorenzo voltou para casa feliz e satisfeito.

sábado, 22 de agosto de 2009

Lorenzo e a cozinha...Incompleto Continua!


Lorenzo aprendeu a cozinhar na marra. Porém, antes cozinhava para não ficar com fome, hoje não, cozinha para satisfazer sua vontade de agradar. A cozinha é vista como um atelie, sente-se um artista, um profissional. É um egoísta na hora de preparar, parece um cão de guarda defendendo seu território. Não gosta que mexam em nada sem seu consentimento, se acha um fresco nesse aspecto, mas uma mão despreparada não entenderia a idéia de preparo presente em sua cabeça. Temperos, um colorido de ingredientes, aromas, formas, detalhes, descobriu que cozinhar é uma arte, é amor e se descobri apaixonado pelo encantamento de preparar alimentos. Naquele momento gosta de ficar sozinho, a surpresa faz parte do teatro real da cozinha. Concentrá-se ao máximo. Sente-se como se estivesse criando suas esculturas de argila. Pensa em cada detalhe, nisso se tornou detalhista. Não falo que sua comida seja maravilhosa, mas o que ele sente ao cozinha, é como o sentimento de produzir algo. Mas o melhor está por vir, cozinhar é uma arte, mas servir alguém, dar de comer, alimentar, saciar a fome, isso sim complementa todo espetáculo. Picar uma cebola é maravilhoso, as lágrimas provocada por ela são de puro agradecimento, tristeza, Lorenzo aproveita esse momento para pode chorar sem vergonha, homem não chora. A sensação de perceber um sorriso indiferente ao vê-lo pincelando com facas, cebolas, alhos o deixa maravilhado. Sempre passa um pensamento "mineires" em sua cabeça ao produzir sua arte: "Acha que não sei né". Ele é um bom aluno, quer aprender muito mais. Viu o filme "estomago", simplesmente adorou, indentificou-se com o prazer culinário. Lorenzo queria ter alguém especial para quem cozinhar, aprender o preparo de um prato especial, sofisticado. Ele acha que levar a amada para um restaurante é encantador, porém poder deliciar-se ao preparar uma comida especial, acompanhado pela pessoa especial seria perfeito. Um bom vinho, comida com amor e feita por suas mãos, coisa de homem moderno. A arte de cozinhar deve alinhar-se a arte de servir bem e Lorenzo tem mostrado que leva jeito para coisa.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Mola Propulsora


Lorenzo novamente está cheio de expectativas. O destino o reserva alguma boa surpresa. Ainda não sabe o que é, mas pressente que algo novo acontecerá e o mudará completamente. Acho que é a felicidade que está chegando em sua vida. Lorenzo passou por momentos de tristeza, porém já o superou. Lorenzo voltou a senti-se aquela boa energia que o envolvia antigamente, esse foi um ano difícil, mas Lorenzo o superou. A fragilidade ficou para trás, não fuma como antes, não bebe como antes, realmente não tem saído, isso fez um bem em sua vida. O ano anterior foi conturbado, cheio de alegrias e frustrações, deixou as derrotas no passado e começou a mentalizar apenas as alegrias para seu futuro. Descobriu novamente como o mundo é cheio de novidades e de pessoas interessantes. São múltiplas as possibilidades, o aprendizado, a troca de experiências. Que bom que Lorenzo acordou a tempo para perceber esses pequenos detalhes. Esse é o Lorenzo que todos querem, que todos sonham. Lorenzo amigo. Lorenzo engraçado. Lorenzo divertido. Lorenzo feliz. O velho Lorenzo porra louca de tempos atrás, mais responsável é claro. Lorenzo descobriu que "o encantamento é a mola propulsora" e que sua mola estava enferrujando, assim que percebeu correu para trocá-la. Ufa! Trocou a tempo. Voltou a se encantar com coisas simples, tinha esquecido dos detalhes da vida, o que dá brilho a ela. Um belo sorriso. Um papo descontraido. Uma amizade. Lorenzo sempre foi feliz, apenas não tinha se ligado a esse fato, feliz consigo mesmo. E a felicidade estava novamente de volta na inacabada estrada torta de sua vida.



sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Cabeça Vazia


Sexta feira. Dia 07/08/2009

Lorenzo já não aguentava mais as incertezas que forçavam sua mente. As preocupações o atormentava. Aconteceu de tudo nos últimos dias. Semana infernal. Estava completando exatamente uma semana em que tinha conhecido a sensação da morte e sua vida de já estava intediada. As dores físicas já tinham passado. Estava aflito. Estava nervoso. Sua mente estava impregnada de pensamentos ruins. Pensamentos de merda! Essa definitivamente não foi das melhores semana. Nunca se viu tão flor da pele. Acho que nem um pouco de amor ajudaria naquele momento. Lorenzo já não tem mais vinte anos. Tornou-se homem. As incertezas pela qual atravessava bloqueava seus pensamentos, não deixava fluir sua criatividade. Estava com as mãos atadas. Fazia tempos que Lorenzo não tinha uma atitude saudável. Resolveu caminhar. Que idéia mais idiota aquela, sair por ai andando sem rumo. Pelo menos era o que seu lado racional tentava persuadí-lo. Nem ele próprio achou que teria ânimo. Mas não desanimou, calçou um tênis, tirou a camisa e saiu pela rua em direção a Avenida dos Andradas. Agora era tarde, não queria voltar para casa, ja tinha ficado na frente do computador o dia inteiro. Precisava suar, sentir o calor da rua, respirar a poeira do chão. Uma parte de Lorenzo ria dele mesmo, aquela frase bem ao fundo tentava convencê-lo a voltar para casa..."ficou louco de vez, só faltava essa"...Mas aos poucos a angústia o abandonara. Lembrou dos tempos de atleta de cidade do interior, dos treinos de handebol, das corridas pela cidade com seu amigo Eduardo, um louco varrido naquela época. Lembrou das gatinhas da adolescencia, das "galinhagens" em que se meteu naquele tempo, das suas primeiras experiências no mundo feminino. Continuou a andar. Quando começou a caminhar achou que não passaria de alguns metros já que adorava atitudes prejudiciais a vida de uma atleta. Chegou no Horto. Resolveu caminhar um pouco mais. O stress ficou para trás, estava caminhando forte, viril, imponente, quase uma corrida. Quanto mais suava mais se sentia bem. Lorenzo descobriu que estava preocupado com "picuinhas", coisas idiotas. Quase morreu numa semana e se preocupando com "merda" na outra. Pensou na mulher ideal enquanto caminhava. Qual seria a que o completaria como ser humano, a que seria o fogo do seu baseado, a espuma de sua cerveja, o edredon de sua cama, a companhia perfeita. Não desistiu de sua procura, ela está perdida por ai, é apenas questão de tempo de se encontrarem. Lorenzo sempre esteve ansioso para conhecê-la, mas isso é uma outra história,. Incrivelmente Lorenzo chegou no centro da cidade. Admirou-se pela própria "façanha". Fumante, errado, intenso, esse é Lorenzo. Nunca pensou que chegaria no centro um dia caminhando, sentiu-se ótimo. Cabeça vazia, tranquilo, sereno. Deu um sorriso largo, viro-se e marchou de volta para casa. Na volta foi mais ousado, voltou correndo surpreendido consigo mesmo. Sabe que resolverá seus problemas, nunca se abateu com eles e não seria agora que iria se abater. A vontade de fumar naquele dia ficou para trás. Que venha o próximo!

domingo, 2 de agosto de 2009

Pancada


Dia 30 de julho de 2009. Lorenzo acordou cedo, ficou com preguiça de ir trabalhar. Aquele seria um dia importante. Dia de fechar negócios. Aprendeu a gostar de dinheiro, não se tornou um individuo fútil, apenas se entregou ao capitalismo. Estava cheio de planos. Planejou suas visitas, suas rotas e todos os detalhes para aquele dia. Estava com a agenda cheia, quatro empresas para serem visitadas, agenda cheia. Resolveu passar na empresa antes de realizar suas visitas, queria tirar umas dúvidas e resolver uns detalhes. Depois de resolvido os detalhes saiu para almoçar com seus amigos de trabalho. Após o almoço recebeu os contratos que deveria levar para seus clientes. Conferiu sua rota no mapa e foi embora, mal sabia o que o aguardava.
Estava atrasado como sempre. Lorenzo nunca foi pontual. Montou em sua moto e foi atrás de alguns reais. Saindo da empresa errou o caminho e ficou perdido no centro, mesmo com toda a rota conferida conseguiu se perder, algo normal de se acontecer com Lorenzo. Tudo na vida de Lorenzo acontece com muita intensidade, as coisas sempre desenvolvem da forma mais complicada, mais intensa. Lorenzo é um cara intenso, impressionante. Ele pensa que a vida deve ser intensa, segundo ele a vida necessita de intensidade, senão ela não tem sentido algum. Lorenzo é intenso no trânsito, gosta de agitação do trânsito. Conseguiu sair do centro, queria ir para Pampulha, sentiu seu celular fibrar no bolso de sua calça. Parou a moto, atendeu o celular, era um cliente chato, reclamando o atraso, Lorenzo já o enrolava a vários dias.O enrolou novamente, cliente satisfeito, desligou o celular e voltou para o trânsito.
Seguiu sentido a Lagoinha de onde ganharia a Av. Antônio Carlos, pelo menos essa era sua intensão. O dia de trabalho de Lorenzo acabaria no próximo sinal. Lorenzo distraiu, avançou uma parada obrigatória. Deperou-se com uma enorme parede de aço azul. Capacete na parede, corpo ao chão. Lorenzo acabara de sofrer seu primeiro acidente. O estrondo foi enorme, achou que seria sua última visão, aquela parede imponente azul, ainda iria ver muita coisa, o asfalto foi a segunda delas. Ralados, roupa rasgada, veiculo destruido, Lorenzo venceu sua primeira batalha contra a morte, ele sabe que muitas ainda virão. Acendeu um cigarro para comemorar, que irônia.