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domingo, 26 de outubro de 2008

Calor infernal, uma tarde de domingo apática, o desanimo contamina, o que torna uma boa música em uma única saída para meu entretenimento. Da janela observá-se pessoas sentadas ao redor de mesas amarelas cultuando o Deus Etílico, seria a hora de desligar-me dessa religião?

sábado, 27 de setembro de 2008

Auto Retrato

"O vermelho ainda é a cor que excita a fome."

Belo Horizonte

Olhando do alto daquela montanha percebe-se a cidade e sua pequenez no horizonte, em primeiro plano a dura realidade de muitos, a simplicidade das moradias com suas paredes ainda inacabadas, construídas em vielas abastecidas pelo esgoto a céu aberto. Não é difícil perceber nossos futuros brasileiros brincando com os pés descalços atolados nessa lama fétida. Ao fundo a Belo Horizonte que todos nos conhecemos, a cidade que amamos radicalmente.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008


segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Dura Realidade

É fácil discutir sobre desigualdade social, na teoria é tudo muito simples, garanto que muitas pessoas nunca vivenciaram e muito menos sentiu na pele o sofrimento enfrentado por milhares de cidadãos de nosso grandioso país, e isso não seria diferente aqui em Belo Horizonte, infelizmente na periferia de nossa linda cidade existe uma dura realidade que muitos pensam que conhecem, mesmo pensando que sabem ainda assim continuam fingindo que nada esta acontecendo, já que isso não interfere diretamente sobre suas vidas. Quando se ouve falar em excluídos sociais podem ter certeza que eles realmente existem e não são poucos. Uma imagem vale mais que mil palavras, todos sabemos disso, porém o contato direto com a realidade é simplesmente inexplicável. Quer ter uma prova dessa dura realidade? Não precisa ir muito longe, vá a uma vila próxima a sua casa e veja com seus próprios olhos como muitas pessoas em nossa cidade vivem, na verdade “isso não é viver, mas sim sobreviver”, a luta é diária nesses lugarejos. Presencio essa realidade todos os dias e é claro que ela mudou algo em mim, vejo como somos extremamente egoístas.
Obs. Mudar texto!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Velocidade que Vem de Vermelho.

O vento frio cortando minha face é o combustível de minha adrenalina, não sei se realmente exista a verdadeira sensação de liberdade, mas de uma coisa tenho certeza, quando te controlo meu pensamento voa a vários quilômetros por hora, não tenho dó de te fazer correr, e mesmo que eu não queira isso, você acaba me levando a essa atitude. Agora descobri que tenho fascínio em controlar sua velocidade.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

As horas voam e nada ainda foi resolvido, o cheiro de sangue me persegue. Nada ainda foi resolvido, a sensação de desinteresse é permanente, vejo que acostumamos facilmente com o que é ruim. A cada momento aumenta a quantidade de corpos abandonados pelos corredores, o sofrimento está estampado nos rostos de quem passa por ali. A imagem de macas sujas de sangue não me sai da cabeça, realmente não valemos muito, tudo acaba em um buraco com sete palmos de profundidade.
Foi impossível reconhecê-lo naquela situação desconfortável. Ver um homem forte jogado as traças, completamente escondido atrás de ataduras e faixas, vencido pelo medo de ser levado pela morte, é algo que não quero lembrar.
Nunca pensei que teria frieza nesse momento e foi exatamente o que aconteceu, perdi a conta das vezes que vi aquela Van vermelha estacionando em frente ao açougue da carne humana, a cada nova viagem, uma nova tragédia fazia parte de minha madrugada, o frio não me incomodava mais, isso era insignificante naquele momento. Lembro-me perfeitamente dos choros, gritos, sussurros, e o desespero de quem esperava por informações do lado de fora, não sei qual a pior sensação, a falta de informação do lado de fora ou as imagens presenciadas no interior daquele lugar.
Percebi o quanto nosso moralismo é uma completa imbecilidade, nesse momento esquecemos nossas diferenças, o sofrimento é comum a todos, compartilhamos nossas tragédias, trocamos informações mórbidas como forma de consolo.
Ainda bem que tudo não passou de um grande susto.

Aterro

O ambiente fétido e podre onde o cadáver caído em meio as pedras e torrões de terra era a imagem que melhor representa o lugar onde um homem solitário protegido por sua armadura purificadora lutava bravamente contra a montanha construída por nossos restos, sem a ajuda de sua gigantesca máquina robusta e tosca ele nada seria em meio a este espaço mórbido.

sábado, 7 de junho de 2008

Parceria




Pouquíssimas pessoas contemplam a arte da banalidade, menos ainda a beleza naquilo que se enquadra em nossos conceitos de fétido e anárquico.

Desperdiçamos a todos os instantes oportunidades de extrair um sentido estético ou sensibilizador nas cenas quesão as mais características em uma metrópole: o caótico, o sujo, o marginal e o industrial. Neste portal decaído da rua Floresta, entre os números 53 e 54, reflete-se o fim de uma outrora construção imponente que hoje abriga a mendicância e os registros "underground".Em alguns meses, poderá nascer ali um soberbo prédio de elite ou uma futura igreja. Nada é mais marcante em uma cidade do que essa eterna mutação. Em meio a um portão camuflado de ferrugem, caixas de leite em contato com o chão e muros tingidos pelo mofo, só se pode encontrar um item que é limpo: o horizonte. Singela expectativa para nosso futuro. A esperança, no caso, é da cor azul.

sábado, 17 de maio de 2008

Dia a dia

O tom cinza que paira dita o caminho da minha perdição, no rádio um velho Rock´n Roll é consumido por meus ouvidos, sua letra diz muito a meu respeito, parece uma trilha sonora de minha vida. Dou mais um tapa e liberto a fumaça que dita o ritmo do meu descanso.
As fotos pregadas na parede consumida pelas tiras de quadrinhos foram momentos de simplicidade que presenciei e que mereciam destaque em meu repertorio, eternizadas em um filme Asa 100 barato elas não mais fugirão do meu olhar. Uma vez ao dia fixo meu pensamento nessas imagens que com maestria tive a competência de registrar.

D.A

Um pano verde e alguns amigos compartilhando umas tacadas, o barulho de cada jogada unido a vários sorrisos por cada ponta de sorte atravessa o corredor. Estamos em nosso templo, orando ao redor da mesa. O colorido desse lugar me chapa os olhos, nesse momento esquecemos as preocupações com projetos e suas notas. Por um instante somos inimigos e aliados em um jogo simples e prazeroso, não somos os melhores e nem temos esse objetivo, estamos apenas curtindo uma jogatina em nosso D.A.

Inutilidade

Dedos com unhas ruídas por um nervosismo que me ataca. Concentração é algo que não percebo presente nesse ambiente apático, enquanto ouço uma voz insignificante discursar sobre algo imbecil e obvio, viajo no movimento das nuvens iluminadas pela lua cheia que brinca com as estrelas em uma noite fria. Sinto desenvolver uma guerra interna em minha mente, queria sair dessa sala caustrofóbica, mas uma falsa responsabilidade me impede. Fios de cabelo crespo caem sobre uma folha de rascunho sem uma única palavra, os arrancos quando o tédio me domina, penso que esse tédio ainda vai me levar a um tratamento capilar.
È impressionante como todos ficam estáticos frente a essa situação, fingindo que aquilo realmente tem um significado em suas vidas. Essa embreaguês de tédio aumenta minha cirrose de excesso de informação inútil, vai me matando aos poucos.

sábado, 5 de abril de 2008

Março de 2008

Parado em frente ao espelho enquanto escovava meus dentes olhava para meu cabelo despenteado como sempre e para meu rosto ainda inchado pelo sono. Me veio como um raio a lembrança de um dia em que acordei sentado em um sofá velho de uma casa perdida na cidade. Eu estava com os olhos pesados e avermelhados, meu rosto estava igualmente inchado, porém por outro motivo. Acabara de passar por uma madrugada completamente inesperada com meus companheiros.
Nesse dia não discutimos questões relevantes e nem conversamos sobre estratégias de comunicação como já é de costume, apenas aproveitamos o que a noite nos proporcionou.
Muitos copos de chopp e alguns cigarros vagabundos, havia um corpo espancado na grama, isso era minha lembrança. Lembrava aos poucos das atitudes surpreendentes que presenciei naquela noite.
A felicidade estava estampada em todos os rostos, seus corpos aliviados de toda pressão sofrida durante a semana, porém a alegria que preenchia nossos espíritos entrava em atrito com o espaço vazio que habitava nossas carteiras no amanhecer daquele dia.

Mistura Alcoólica

A cada ano par que começa me vem a sensação de que ele será mais um que nunca esquecerei. Já percebi que os maiores momentos de loucura que vivi foram em anos pares. Somos malucos alcoólatras que não sabem viver em comunidade, mesmo quando não saimos juntos muitas estórias acontecem. O espírito de diversão está em nosso sangue, por isso somos uma mistura alcoólica que muitos gostariam de provar em suas vidas.
Me pego rindo sozinho das coisas que aconteceram conosco, em apenas quatro meses, muitas coisas cabulosas se desenrolaram e momentos inesquecíveis foram concretizados. Temos muito pela frente, muitas coisas a serem feitas, em algum tempo não teremos mais uma rotina de encontro semanais, cada qual seguirá seu caminho, mas essas antigas peripécias continuaram vivas na memória, temos conteúdo para um livro de lembranças cômicas e o primeiro capitulo já está quase no final, novos capítulos serão escritos e eu farei o possível para contribuir com seu conteúdo.

0.004 Segundos


Vivi momentos de felicidade de um dia que não aproveitei devidamente, parece que valeu há pena esse pouco tempo que tive, meus dias estão contatos, não vale a pena viver sem fazer minhas merdas cotidianas, isso revigora meus dias, fazem deles especiais.
Já perco um terço de meu tempo, agora tempo é o que não tenho, isso tudo um dia vai passar. Descansar? Tenho a eternidade pra isso, caso ela exista. Não nasci para viver longe de meus vícios, eles me ajudam a encarar o tédio. Do que adianta ter mais um dia de vida, o importante é ter um dia bem vivido.
Dizem que sou uma bomba preste a explodir, talvez isso seja verdade, então só estou tentando esquecer que um dia isso será inevitável.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Queremos nos livrar de tudo que não aproveitamos mais, simplesmente deixamos de lado, ou perdemos o interesse, nunca paramos para pensar no que desperdiçamos no nosso dia-a-dia. Vendo a cena da foto que registrei acima vejo que muitas coisas que abandono poderia ajudar na vida de alguém.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Janeiro

Amanheci mais um dia num copo sujo da cidade, meu copo de cerveja já estava quente, olhava ao meu redor e via meus amigos rindo e bêbados, não estava preocupado em ir embora e nem sabia como ia fazer isso, não tinha essa preocupação. È divertido sair com eles. Relembrar os tempos de bebedeira em nosso antigo estágio e da época que éramos felizes e não sabíamos, conheci pessoas novas que também passaram por lá, todos concordaram comigo de que foi uma ótima época, o tempo de Detran se foi, mas as amizades continuaram, é sempre bom rever os amigos e saber de suas novas empreitadas, sairemos mais vezes.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

LABUTA


UM VELHO MURO QUE AGUENTA DOIS TIPOS DE ESCÓRIA, O NOME DE ALGUM POLITICO QUE COM CERTEZA NÃO FEZ NADA PARA MUDAR A VIDA DE MUITOS BRASILEIROS E OS FRAGMENTOS DA INDUSTRIA CAPITALISTA. O BRASILEIRO REALMENTE DÁ UM COLORIDO ESPECIAL A ESSE PAÍS E A CENA.

SEU TRABALHO É PESADO, MAS NÃO SERÁ O DESANIMO QUE TIRARÁ A ESPERANÇA DOS OLHOS DESSE POVO SOFRIDO!!!

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

O Fim Se Aproxima

A formatura vem se aproximando a cada dia que passa, agora faltam apenas seis meses para que essa etapa termine e uma nova comece, porém é a época de maior dúvida de minha vida, não sei o que será daqui pra frente. Todos falavam que passaria num pisca de olhos, infelizmente foi isso que ocorreu, quatro anos passaram diante de meus olhos e a minha ficha finalmente caiu, parei para analisar as mudanças que ocorreram em minha vida, e foram muitas. Começando pelas pessoas estranhas e marcantes que conheci cada uma mais complicada que a outra e aprendi bastante com essa diversidade, não aprendi apenas o que era escrito com um pincel azul em um quadro branco, fiz coisas loucas durante esse tempo, digamos que aproveitei bem. Esse ciclo esta acabando, o tempo de estágio também, os dias de calourada que me deixaram extremamente bêbado ao fim se chegarão. Esse é o ano decisivo em minha vida, e pretendo fazer dele o melhor desses últimos quatro anos.