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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Saudade!!!

Morar no litoral tem suas vantagens. Ver o mar logo ao inicio do dia descansa a mente de qualquer um. A brisa do oceano alimenta a alma. Nada melhor do que fumar um cigarro olhando para o horizonte onde o céu encontrá-se com o mar. Ver isso todos os dias é inexplicável, simplesmente maravilhoso. Lorenzo as vezes sente uma enorme saudade das montanhas de Minas e de todas suas amizades mineiras. Caraguá é uma cidade encantadora mas não é sua saudosa Belo Horizonte. Belo Horizonte berço de vários malucos seus conhecidos. O coração de Lorenzo ainda pertence aquela cidade. Lorenzo deixou por lá os amigos da faculdade, as saídas de moto, as bebedeiras com os amigos, e principalmente a paixão! Ah sim, a paixão! As vezes a saudade aperta em inglês!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Cabeça de Bagre





Pescar, essa era uma idéia fixa na cabeça de Lorenzo. Mineiro acostumado com os rios de Minas Lorenzo inventou de ir pescar no mar. Comprou material para pesca com certo amadorismo e foi para praia. Estava envergonhado com sua falta de conhecimento em pesca marinha, mas a vontade falou mais alto. Colheu uns mariscos na praia, a linha e jogou-se ao mar. Num primeiro instante pensou que faria papel de bobo. Demorou um certo tempo até sentisse a primeira fiscada, logo empolgou-se. Apanhou mais iscas e resolveu tentar novamente. Dessa vez conseguiu iscar um peixe. Ficou todo empolgado com a façanha, não parava de sorrir feito um bobo alegre. Difícil foi o primeiro, muitos outros vieram. Lorenzo estava cansado da pescaria e pensou em ir embora, porém queria curtir o mar. Tirou a camisa e pulou no mar. Ficou um bom tempo divertindo-se nas ondas do mar. Resolveu pescar mais um peixe para completar sua pescaria. Péssima idéia. Fiscou um pequeno bagre, a inocência deLorenzo duvidou da força do animal. Ao tentar libertar o pequeno peixe indefeso do anzol, Lorenzo foi surpreendido por uma onda. Resultado, levou uma ferroada no dedo. A dor foi imediata, como um bicho tão bobo poderia provocar uma dor tão profunda. Lorenzo nunca tinha sentido uma dor tão chata como aquela, o dedo logo ficou roxo, a dor aumentava cada vez mais. O braço ficou dormente, Lorenzo não suportou a dor e correu envergonhado para casa de seu amigo Du da Xurupita. A casa era logo ao lado da praia, porém a dor passou a Lorenzo uma sensação de que nunca chegaria a casa de seu amigo. Pensou que perderia o dedo. Estava mordendo feito um idiota uma toalha pois não estava suportando tamanha dor. Ao chegar a casa de seu amigo foi atendido por sua mãe que logo deu uma risada do desespero do mineiro. Anta mineira foi o apelido carinhoso que Lorenzo ganhou de Fátima, a mãe de da Xurupita. Lorenzo achou que ia ter sequelas, foi quando ficou sabendo que aquilo era normal de acontecer e que a dor passaria com apenas água quente e vinagre. Ainda bem que uma simples receita salvaria seu dedo da amputação. Seu drama virou piada. Resumo da história, duvidar de um pequeno bagre do mar nunca mais!!!Depois de uma semana o dedo estava completamente curado.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Um dia de Marley e Eu!






Lorenzo acordou cedo depois de mais uma bebedeira. Resolveu ir a praia caminhar. Amarrou os cachorros e os levou como companhia. A euforia tomava conta dos dois animais, um casal de pastores belgas. Negão o mais agitado e eufórico não parava de puxar a coleira. A fêmea, Naja, era mais tranquila, caminhava vagarosamente pela areia. Lorenzo sentiu-se personagem do filme Marley e Eu, a fotografia estava perfeita, o cenário maravilho, até que um dos coadjuvantes resolveu dar seu show a parte. Negão puxou Lorenzo em direção ao mar e pulou com tudo nas ondas que batiam com violência no inocente rapaz. Hilário a cena. Primeiro Tape: Lorenzo sendo arrastado por aquele enorme cachorro. Segundo Tape: Lorenzo quase afogando pela força da água. Ao sair da água, Negão consegue a façanha de escapar pela coleira. Desespero de todos banhistas, um cachorro preto enorme correndo freneticamente pela praia, logo depois Lorenzo sem fôlego com uma coleira a mão. Lembrou-se da frase: Pior cachorro do mundo. Dessa vez lembrou novamente do filme, da cena em que o dono de Marley corria como um bobo atrás de seu cachorro. A cena era a mesma porém Lorenzo passaria a ser o personagem de um filme da vida real. Enquanto o cachorro corria alucinadamente e Lorenzo ofegantemente o perseguia, São Pedro resolveu dar uma força e mandou desabar um verdadeiro temporal, em a chuva e nem o forte barulho do mar faziam com que o cachorro se abrigasse em algum lugar seco. O safado queria realmente fazer raiva em Lorenzo. Lorenzo não poderia voltar para casa de seu amigo sem seu querido cão de guarda, a femea Naza era indiferente a toda essa cena, estava deitada tranquilamente em baixo de um quiosque. A chuva aperta. Negão resolve sair da praia e correr em direção a rua, desespero total de Lorenzo. Já não bastara o mico que estava passando na praia, o cachorro o queria humilhá-lo no bairro. Finalmente negão resolveu para, depois de 10 minutos de correria. Encostou em uma árvore a alguns metros de distância de Lorenzo. Por alguns segundos Lorenzo chegou a acreditar que tudo seria resolvido, mas Negão era mais filho filho da puta do que Lorenzo poderia imaginar. Ao aproximar se aproximar o cachorro voltou a dar seu show. Saiu correndo como uma flecha, maldito cachorro, sumiu em um quiosque a uns 500 metros de onde Lorenzo estava, depois de um tempo Lorenzo o alcançou. Negão estava aos dentes com um pulguento nojento aos fundos do quiosque. As pessoas estavam assustadas no quiosque quando chega o retardado do Lorenzo para prender novamente o fujão. Restou a Lorenzo embrenhar-se na briga de cachorros e carregar o negão. A cara de reprovação dos turista fez com que Lorenzo fosse expulso do quiosque. Durante toda essa maratona, São Pedro não deu um minuto de tranquilidade, chovia absurdamente. Lorenzo prendeu cachorro e saiu pela chuva levando o sem vergonha com a cara mais lavada do mundo. O mais engraçado de tudo era a cara de cachorro arrependido que o cachorro fazia para Lorenzo. Lorenzo não de trégua, ficou em pé, parado em baixo da chuva até que ela passasse, Negão ficou estático ao seu lado fingindo arrependimento pelos minutos de liberdade que a fuga o proporcionou.