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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Um dia de Marley e Eu!






Lorenzo acordou cedo depois de mais uma bebedeira. Resolveu ir a praia caminhar. Amarrou os cachorros e os levou como companhia. A euforia tomava conta dos dois animais, um casal de pastores belgas. Negão o mais agitado e eufórico não parava de puxar a coleira. A fêmea, Naja, era mais tranquila, caminhava vagarosamente pela areia. Lorenzo sentiu-se personagem do filme Marley e Eu, a fotografia estava perfeita, o cenário maravilho, até que um dos coadjuvantes resolveu dar seu show a parte. Negão puxou Lorenzo em direção ao mar e pulou com tudo nas ondas que batiam com violência no inocente rapaz. Hilário a cena. Primeiro Tape: Lorenzo sendo arrastado por aquele enorme cachorro. Segundo Tape: Lorenzo quase afogando pela força da água. Ao sair da água, Negão consegue a façanha de escapar pela coleira. Desespero de todos banhistas, um cachorro preto enorme correndo freneticamente pela praia, logo depois Lorenzo sem fôlego com uma coleira a mão. Lembrou-se da frase: Pior cachorro do mundo. Dessa vez lembrou novamente do filme, da cena em que o dono de Marley corria como um bobo atrás de seu cachorro. A cena era a mesma porém Lorenzo passaria a ser o personagem de um filme da vida real. Enquanto o cachorro corria alucinadamente e Lorenzo ofegantemente o perseguia, São Pedro resolveu dar uma força e mandou desabar um verdadeiro temporal, em a chuva e nem o forte barulho do mar faziam com que o cachorro se abrigasse em algum lugar seco. O safado queria realmente fazer raiva em Lorenzo. Lorenzo não poderia voltar para casa de seu amigo sem seu querido cão de guarda, a femea Naza era indiferente a toda essa cena, estava deitada tranquilamente em baixo de um quiosque. A chuva aperta. Negão resolve sair da praia e correr em direção a rua, desespero total de Lorenzo. Já não bastara o mico que estava passando na praia, o cachorro o queria humilhá-lo no bairro. Finalmente negão resolveu para, depois de 10 minutos de correria. Encostou em uma árvore a alguns metros de distância de Lorenzo. Por alguns segundos Lorenzo chegou a acreditar que tudo seria resolvido, mas Negão era mais filho filho da puta do que Lorenzo poderia imaginar. Ao aproximar se aproximar o cachorro voltou a dar seu show. Saiu correndo como uma flecha, maldito cachorro, sumiu em um quiosque a uns 500 metros de onde Lorenzo estava, depois de um tempo Lorenzo o alcançou. Negão estava aos dentes com um pulguento nojento aos fundos do quiosque. As pessoas estavam assustadas no quiosque quando chega o retardado do Lorenzo para prender novamente o fujão. Restou a Lorenzo embrenhar-se na briga de cachorros e carregar o negão. A cara de reprovação dos turista fez com que Lorenzo fosse expulso do quiosque. Durante toda essa maratona, São Pedro não deu um minuto de tranquilidade, chovia absurdamente. Lorenzo prendeu cachorro e saiu pela chuva levando o sem vergonha com a cara mais lavada do mundo. O mais engraçado de tudo era a cara de cachorro arrependido que o cachorro fazia para Lorenzo. Lorenzo não de trégua, ficou em pé, parado em baixo da chuva até que ela passasse, Negão ficou estático ao seu lado fingindo arrependimento pelos minutos de liberdade que a fuga o proporcionou.

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