Pescar, essa era uma idéia fixa na cabeça de Lorenzo. Mineiro acostumado com os rios de Minas Lorenzo inventou de ir pescar no mar. Comprou material para pesca com certo amadorismo e foi para praia. Estava envergonhado com sua falta de conhecimento em pesca marinha, mas a vontade falou mais alto. Colheu uns mariscos na praia, a linha e jogou-se ao mar. Num primeiro instante pensou que faria papel de bobo. Demorou um certo tempo até sentisse a primeira fiscada, logo empolgou-se. Apanhou mais iscas e resolveu tentar novamente. Dessa vez conseguiu iscar um peixe. Ficou todo empolgado com a façanha, não parava de sorrir feito um bobo alegre. Difícil foi o primeiro, muitos outros vieram. Lorenzo estava cansado da pescaria e pensou em ir embora, porém queria curtir o mar. Tirou a camisa e pulou no mar. Ficou um bom tempo divertindo-se nas ondas do mar. Resolveu pescar mais um peixe para completar sua pescaria. Péssima idéia. Fiscou um pequeno bagre, a inocência deLorenzo duvidou da força do animal. Ao tentar libertar o pequeno peixe indefeso do anzol, Lorenzo foi surpreendido por uma onda. Resultado, levou uma ferroada no dedo. A dor foi imediata, como um bicho tão bobo poderia provocar uma dor tão profunda. Lorenzo nunca tinha sentido uma dor tão chata como aquela, o dedo logo ficou roxo, a dor aumentava cada vez mais. O braço ficou dormente, Lorenzo não suportou a dor e correu envergonhado para casa de seu amigo Du da Xurupita. A casa era logo ao lado da praia, porém a dor passou a Lorenzo uma sensação de que nunca chegaria a casa de seu amigo. Pensou que perderia o dedo. Estava mordendo feito um idiota uma toalha pois não estava suportando tamanha dor. Ao chegar a casa de seu amigo foi atendido por sua mãe que logo deu uma risada do desespero do mineiro. Anta mineira foi o apelido carinhoso que Lorenzo ganhou de Fátima, a mãe de Dú da Xurupita. Lorenzo achou que ia ter sequelas, foi quando ficou sabendo que aquilo era normal de acontecer e que a dor passaria com apenas água quente e vinagre. Ainda bem que uma simples receita salvaria seu dedo da amputação. Seu drama virou piada. Resumo da história, duvidar de um pequeno bagre do mar nunca mais!!!Depois de uma semana o dedo estava completamente curado.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
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3 comentários:
Colé Marcelão,este relato é ficcional ou autobiográfica?? kkkkk
tá queimando o filme da mineirada aí porra...
é como se diz: "um dia é da caça, o outro é da pesca".
Colé Marcelão,este relato é ficcional ou autobiográfica?? kkkkk
tá queimando o filme da mineirada aí porra...
é como se diz: "um dia é da caça, o outro é da pesca".
abço!
Mário Lucas
kkkkkk... Que dó!!
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